Mau uso do EPI: confira os riscos de trabalhar com luvas inadequadas

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são uma das conquistas mais importantes dos trabalhadores, já que eles minimizam os riscos de danos causados pelos acidentes de trabalho. Porém, o que pouco se fala é que fazer o mau uso do EPI oferece tantos riscos ao funcionário quanto não usar, e o mesmo se aplica às luvas.

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Antes de partirmos para as consequências do mau uso do EPI é válido pontuar que no Brasil, as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho foram implementadas apenas em 1978 após muitos casos de acidente em fábricas mineradoras. A ideia por trás desse documento é a institucionalização de medidas relacionadas à segurança, saúde e medicina da classe trabalhadora.

Mau uso do EPI: luvas

Utilizar luvas folgadas é imprudente na medida em que diminui a capacidade manual do funcionário de segurar algum objeto, e até mesmo de protege-lo de altas temperaturas e materiais cortantes. Trabalhar com um par de luvas folgadas ainda pode ampliar os danos de um acidente de trabalho, já que pode acontecer de uma peça pesada cair sobre os próprios pés ou colegas do ramo.  

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Além disso, as luvas frouxas são um risco para profissionais que trabalham manuseando máquinas com correias/polias. Isso porque o funcionário pode esquecer o excesso da luva perto do raio de rotação da máquina, fazendo com que a luva seja puxada junto com a mão do operador simultaneamente. Há casos de pessoas que inclusive sofreram amputações com acidentes como esse.  

Usar luvas justas às mãos, mas inadequadas para a atividade pode ser tão perigoso quanto usar o acessório largo. O utensílio deve ser usado de acordo com a atividade. Não adianta nada utilizar uma luva de serviço de limpeza para mexer com fiação elétrica, por exemplo, porque ela não vai apresentar a mesma eficácia contra choque. Vale mencionar que luvas gastas e rasgadas também configuram mau uso do EPI. E aí, anotou as dicas?

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